Se pelo menos...
Um pequeno corte na camada mais profunda da minha alma, feito por uma lamina afiada pelo teu ódio. As vezes quero gritar esta dor que se encerra dentro de mim, quero expulsar essa tua rejeição que acompanha o meu sangue quase estagnado pelo cansaço da derrota.
Deito-me no chão do teu mundo, pontapeando todas as estrelas que se atravessam entre mim e o céu incapaz de te cobrir. O chão roda demasiado rápido e eu perco o mapa do tesouro que me vendes-te em troca de tudo. Um mapa sem X, esburacado pela indecisão que construíste em torno de nós, um mapa que nunca consegui queimar porque sugas-te todo o oxigénio que eu possuía.
Se pelo menos o dia amanhece-se mais cedo. O que persegues agora? Lembras-te como juntos fazíamos crescer a vida?
Se pelo menos tivesses existido, valeria o sacrifício da derrota.
Deito-me no chão do teu mundo, pontapeando todas as estrelas que se atravessam entre mim e o céu incapaz de te cobrir. O chão roda demasiado rápido e eu perco o mapa do tesouro que me vendes-te em troca de tudo. Um mapa sem X, esburacado pela indecisão que construíste em torno de nós, um mapa que nunca consegui queimar porque sugas-te todo o oxigénio que eu possuía.
Se pelo menos o dia amanhece-se mais cedo. O que persegues agora? Lembras-te como juntos fazíamos crescer a vida?
Se pelo menos tivesses existido, valeria o sacrifício da derrota.
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