Foto II

Ai estas tu, arrastando-te vagarosamente numa vida que vai deixando de te pertencer. Que levas ai? Ainda carregas alguma coisa? Ou es mais uma que chega ao fim da caminhada vazia, por ir deixando as coisas ficarem pelo caminho?
Tiveste tanto e tantas vezes não foste capaz de perceber isso. Agora já não interessa, estás entregue à lei que nunca falha. Vais chorar? Conta-me pelo menos agora as causas para essas lagrimas que esculpiram tantas rugas na tua face. Conta-me quem chorou contigo e por quem tu choraste.
Espera, não tenhas pressa. Ainda há tempo para um último café. Não percas tempo agora, a queixar-te do trabalho que tiveste, dos homens que conheceste, do sofrimento que a vida te impôs. Tu foste a única responsável por essa dor que sufoca o teu coração e que o impede cada vez mais, de continuar a bater.
Porquê não agarraste cada sorriso que te deram? Porquê não festejaste cada vez que o sol brilhou? Porquê não amaste tudo o que te amou?
Pois, agora não importa. Já ouço as lagrimas que vão cair por ti. Talvez não saibas mas ainda es importante para alguém. Estavas cansada da vida, dizes tu. Cansada do quê? Se tudo o que fizeste foi não viver. Quantas vezes viste o pôr-do-sol de mãos dadas com alguém? Quantas vezes contaste as estrelas do céu a ouvir a tua música preferida? Quantas vezes ouviste atentamente aqueles que só falavam por tu existires? Quantas vezes fizeste aquilo que te diziam para não fazer? Então não viveste.
Trazes um saco vazio para este ultimo acto, não te deste ao trabalho de o encher. Achas que vais ter algo em troca de um saco vazio?
Podes sentar-te e esperar, ela deve estar a chegar, nunca se esquece de ninguém. Que posso fazer por ti? Queres dar-me a mão? Tudo bem.
Pelo menos já não partes de mãos vazias.
Tiveste tanto e tantas vezes não foste capaz de perceber isso. Agora já não interessa, estás entregue à lei que nunca falha. Vais chorar? Conta-me pelo menos agora as causas para essas lagrimas que esculpiram tantas rugas na tua face. Conta-me quem chorou contigo e por quem tu choraste.
Espera, não tenhas pressa. Ainda há tempo para um último café. Não percas tempo agora, a queixar-te do trabalho que tiveste, dos homens que conheceste, do sofrimento que a vida te impôs. Tu foste a única responsável por essa dor que sufoca o teu coração e que o impede cada vez mais, de continuar a bater.
Porquê não agarraste cada sorriso que te deram? Porquê não festejaste cada vez que o sol brilhou? Porquê não amaste tudo o que te amou?
Pois, agora não importa. Já ouço as lagrimas que vão cair por ti. Talvez não saibas mas ainda es importante para alguém. Estavas cansada da vida, dizes tu. Cansada do quê? Se tudo o que fizeste foi não viver. Quantas vezes viste o pôr-do-sol de mãos dadas com alguém? Quantas vezes contaste as estrelas do céu a ouvir a tua música preferida? Quantas vezes ouviste atentamente aqueles que só falavam por tu existires? Quantas vezes fizeste aquilo que te diziam para não fazer? Então não viveste.
Trazes um saco vazio para este ultimo acto, não te deste ao trabalho de o encher. Achas que vais ter algo em troca de um saco vazio?
Podes sentar-te e esperar, ela deve estar a chegar, nunca se esquece de ninguém. Que posso fazer por ti? Queres dar-me a mão? Tudo bem.
Pelo menos já não partes de mãos vazias.
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