sexta-feira, junho 30, 2006

Um dos Filmes.



"How happy is the blameless vestal's lot! The world forgetting, by the world forgot. Eternal sunshine of the spotless mind! Each pray'r accepted, and each wish resign'd." - Alexander Pope


A prova de que um filme “romântico” (seja lá o que isso for) não tem de ser ridículo ou patético. Encontrei neste filme uma série de coisas que gosto de encontrar em filmes, um bom final, bons actores (gostei muito da Kate Winslet e do Jim Carrey, apesar de não ser grande apreciador do trabalho de nenhum dos dois), bom realizador (fez-me pensar) e duas personagens muito interessantes, Joel Barish e Clementine Kruczynski. Durante o tempo de duração do filme fiquei envolvido com a historia, não gostei imediatamente mas fui gostando ate que agora estou a dar-me ao trabalho de escrever este post para que talvez alguém possa ficar curioso e ver este filme também.

quinta-feira, junho 29, 2006

Cara de Anjo mau.


Os teus olhos são cor de pólvora, o teu cabelo é o rastilho
O teu modo de andar é uma forma eficaz de atrair sarilho
A tua silhueta é um mistério da criação
E sobretudo tens cara de anjo mau

Cara de anjo mau, tu deitas tudo a perder
Basta um olhar teu e o chão começa a ceder
Cara de anjo mau, contigo é facil cair
Quem te ensinou a ser sempre a última a rir?

Que posso eu fazer ao ver-te acenar a ferida universal?
Que posso eu desejar ao avistar tão delicioso mar?
Que posso eu parecer quando me sinto fora de mim?
Que posso eu tentar senão ir até ao fim?

Cara de anjo mau, tu deitas tudo a perder
Basta um olhar teu e o chão começa a ceder
Cara de anjo mau, contigo é facil cair
Quem te ensinou a ser sempre a última a rir?

Por ti mandava arranjar os dentes e comprava um colchão
Por ti mandava embora o gato por quem eu tenho tanta afeição
Por ti deixava de mater o dedo no meu nariz
Por ti abandonava o meu país

Cara de anjo mau, tu deitas tudo a perder
Basta um olhar teu e o chão começa a ceder
Cara de anjo mau, contigo é facil cair
Quem te ensinou a ser sempre a última a rir?

Jorge Palma (obrigado pelo concerto amigo)

Não sei...


Não sei parar no amarelo.

Não sei andar devagar.

Não sei viver sem futebol.

Não sei passar sem as jantaradas.

Não sei acabar uma noite sem um abraço colectivo.

Não sei existir sem os verdadeiros amigos.

Não sei estar uma semana sem apaixonar-me.

Não sei dizer "amo-te".

Não sei abrir todas as portas.

Não sei acordar cedo.

Não sei beijar-te mais.

Não sei carregar o Mundo nos meus ombros.

Não sei dar sem receber.

Não sei estar contigo nem sem ti.

Não sei fugir.

Não sei ganhar o Euromilhões.

Não sei jurar.

Não sei deixar de ler.

Não sei mentir-te.

Não sei mostrar o que sinto.

Não sei obedecer.

Não sei pedir.

Não sei parar de pensar.

Não sei reconhecer que preciso de vocês.

Não sei sair daqui sem querer voltar.

Não sei trabalhar sem ficar cansado.

Não sei deixar de ouvir o Jorge Palma.

Não sei parar de sentir saudades da Aústria.

Não sei comer pouco.

Não sei viver sem não saber todas estas coisas.